O ano está terminando, não atingi as minhas metas acadêmicas, não consegui um status financeiro satisfatório e ainda estou solteiro.
No entanto, posso dizer e com ogulho que resulimademente esse ano foi o ano do "eu", eu senti, aprendi, me conheci, me relacionei com pessoas que nunca pensei que teria contato e de uma forma totalmente particularizada, mais humana, mais propenso ao erro, mais VIVO. Foi bom demais o aprendizado.
Nesse ano de 2010 aprendi que tenho um potencial muito grande pra determinadas coisas, enquanto que outras são metas ainda carregadas.
Mas sabe o que eu aprendi de melhor na minha vida nesse ano de 2010 e que eu usarei como a maior ferramenta para conseguir o que quero de 2011 em diante? SAGACIDADE.
Hoje em dia vendo o quanto eu coloquei a minha cara a tapa percebi o quanto tenho a capacidade de ser sagaz no que quero e em 2011 ocorrerá a prova viva de que TUDO o que quero irá acontecer.
Nos quesitos relacionados com metas profissionais, pessoais, de comportamento usarei essa sagacidade que sobra em mim; já no quesito emocional e de relacionamento, usarei essa sagacidade, não para achar a pessoa certa, mas sim pra me tornar a pessoa certa. AMÉM.
Fico muito feliz por poder exteriorizar aqui nesse blog, sei que um dia ele ainda será muuito visitado, mas como tudo que para ter reconhecimento deve ter tempo e paciência, me coloco calmo nas minhas postagens.
Aliás, ainda tenho que contar como foi meu final de ano acadêmico e as "coisinhas a mais" que fiz nesse mês de Dezembro, essencialmente não foram boas, no entanto, aprendi muito, portanto, foram válidas como experiência.
FELIZ NATAL/FINAL DE ANO PARA TODOS!
=D
Os dias se passam, e as pessoas sempre mudam, contraditório seria pensar se as pessoas não trocassem suas máscaras para vivência no dia-a-dia. E é isso que eu pretendo fazer aqui, expor em palavras os pensamentos dos acontecimentos diários e que, em determinadas circunstâncias não são convenientes. Vendo a temática de um universitário, bissexual, futuro engenheiro, que precisa de dinheiro, amor, confiança e carinho, tudo de forma intensa, extensa, da forma que tudo na vida tem que ser.
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Se é pra me foder me beija, PORRA!
Mais uma postagem desabafo, sério, aquele professor só pode estar de brincadeira comigo, fiz 70 daquela buceta suja de prova com conhecimento pra poder fazer (sem falar de ter resolvido a prova da manhã umas horas antes) e consegui tirar menos de 2 numa prova que valia 10? Desculpe, mas eu sei o quanto sou burro, sei das minhas limitações, e eu sei que poderia ter tirado 3,5 naquela merda, que de fato acertei 35%.
Tem momentos que quando a raiva impera que nem o diplomata Pietro se mantém, eu estou exatamente nessa situação. E eu sei que quando eu encontrá-lo ele VAI SIM aumentar minha nota e me passar nessa porra de disciplina, pq senão ele vai ouvir, ahhhhh vai!
Ainda be que hoje vou pra Sampa poder ver a defesa de uma amiga, isso vai me ajudar a espairecer.
Tem momentos que quando a raiva impera que nem o diplomata Pietro se mantém, eu estou exatamente nessa situação. E eu sei que quando eu encontrá-lo ele VAI SIM aumentar minha nota e me passar nessa porra de disciplina, pq senão ele vai ouvir, ahhhhh vai!
Ainda be que hoje vou pra Sampa poder ver a defesa de uma amiga, isso vai me ajudar a espairecer.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Letivo de 2010. ACABOU
Esse ano foi o ano mais longo dentre os que me lembro bem. Acho que em função dos acontecimentos. Foi um ano volumoso. E que em partes deveria ter postado mais aqui, porque ao certo me esquecerei de alguns deles.
Ontem tive as duas ultimas provas desse ultimo período letivo de 2010, foram provas muito tensas. A prova da manhã estava efetivamente fácil, realmente foi cobrado o que foi dado em sala. No entanto, a prova da noite não foi nada próxima do que foi dado em sala de aula e nas listas. O professor disse que era uma prova que ajudaria quem precisava de, no máximo, 1 ponto pra passar, eu precisava de 3,5. Mas o grande diferencial dessa prova foi que eu recebi a prova da manhã por msn que esse mesmo professor aplicou na turma da manhã. ADIVINHEM foi praticamente a mesma prova. Tive que aprender a fazer o modelo de exercícios que estavam na prova da manhã e rezar pra que fosse dessa forma. Só não fiz um de quarto que tinham, ou seja, pode ser que um 7 eu tire nessa prova, que além de eu ser aprovado, até passe com um conceito bom! #Oremos!
Agora só falta terminar algumas atividades que tenho feito com uma professora e que apresentarei no dia de amanhã (falta bastante coisa), daí minhas atividades efetivamente acabam.
Fico feliz por essa postagem não ser feita em uma bad existencial trip, estou satisfeito com meu desempenho, espero que 2011 seja, no mínimo, dessa forma!
Agora é esperar a postagem das notas. #OremosMuito!
Ontem tive as duas ultimas provas desse ultimo período letivo de 2010, foram provas muito tensas. A prova da manhã estava efetivamente fácil, realmente foi cobrado o que foi dado em sala. No entanto, a prova da noite não foi nada próxima do que foi dado em sala de aula e nas listas. O professor disse que era uma prova que ajudaria quem precisava de, no máximo, 1 ponto pra passar, eu precisava de 3,5. Mas o grande diferencial dessa prova foi que eu recebi a prova da manhã por msn que esse mesmo professor aplicou na turma da manhã. ADIVINHEM foi praticamente a mesma prova. Tive que aprender a fazer o modelo de exercícios que estavam na prova da manhã e rezar pra que fosse dessa forma. Só não fiz um de quarto que tinham, ou seja, pode ser que um 7 eu tire nessa prova, que além de eu ser aprovado, até passe com um conceito bom! #Oremos!
Agora só falta terminar algumas atividades que tenho feito com uma professora e que apresentarei no dia de amanhã (falta bastante coisa), daí minhas atividades efetivamente acabam.
Fico feliz por essa postagem não ser feita em uma bad existencial trip, estou satisfeito com meu desempenho, espero que 2011 seja, no mínimo, dessa forma!
Agora é esperar a postagem das notas. #OremosMuito!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Um dia após...
Semana retrasada pensei que a semana passada seria tensa por causa das N provas e seminários, no geral tudo ocorreu bem (pelo menos melhor do que nos anteriores). No entanto, tenho essas duas provas pra fazer amanhã, uma as 11 horas e outra as 19 horas, mas sabe quando a sua cabeça não rende mais? Quando já se cansou disso tudo? Eu REALMENTE não quero ter que refazer essas bodegas de disciplinas, mas tá foda hoje. Penso em como estarei amanhã pela manhã e como terei me arrependido em ter feito coisas pra melhorar a minha condição emocional hoje, já que foda-se o emocional, tenho que estudar. Mas espero do fundo do meu coração que eu consiga as notas que preciso.
Esse post foi só um comentário pra me sentir melhor, pra poder esteriorizar algo sabe, eu normalmente não faço isso. Sempre guardo tudo pra mim, e tem momentos que me falta um ouvido, me falta um apoio, um ombro, falta isso no âmbito familiar, entre meus amigos, em relacionamentos (como se tivesse).
Enfim, graças a Deus segunda as 22:00 tow livre desse ano letivo, podendo pensar nos pontos fortes e fracos e poder em 2011 corrigir pendências melhorando em diversos pontos. É assim que se vive não é?
Espero que no final dessa semana possa postar dizendo radiantemente que passei em nessas duas também. Meu coração clama por isso.
Sem mais
Pietro!
Esse post foi só um comentário pra me sentir melhor, pra poder esteriorizar algo sabe, eu normalmente não faço isso. Sempre guardo tudo pra mim, e tem momentos que me falta um ouvido, me falta um apoio, um ombro, falta isso no âmbito familiar, entre meus amigos, em relacionamentos (como se tivesse).
Enfim, graças a Deus segunda as 22:00 tow livre desse ano letivo, podendo pensar nos pontos fortes e fracos e poder em 2011 corrigir pendências melhorando em diversos pontos. É assim que se vive não é?
Espero que no final dessa semana possa postar dizendo radiantemente que passei em nessas duas também. Meu coração clama por isso.
Sem mais
Pietro!
sábado, 11 de dezembro de 2010
Postagem de 10 minutos
Faltam aproximadamente 6 minutos pra começar domingo e eu em casa estudando disciplinas de engenharia pra poder passar nas provas finais, juro falta disposição, mas a água já passou da bunda e tá acima da linha do torax. Ou seja, Fuuuu...
Ontem teve a cervejada de encerramento do ano e eu não fui pra poder estudar, hoje tem um churras dos meus melhores amigos de Sampa e eu aqui estudando. Mewww espero que esse esforço todo venha a valer mesmo a pena! Se meu salário não for proporcional ao meu esforço atual fazendo algo que ame, com certeza serei alguém frustrado.
Mas esse lance de frustração me lembra algo que aconteceu ontem e que quero poder registrar aqui pra mim, independente de alguém ler ou não esse blog.
Estava estudando, daí me deu uma raiva por estar naquela situação sexta a noite, me bateu um desespero que do nada vi uma vontade de me expressar com algo que não sabia ao certo o que era, acho que por conta desses sentimentos ruins por me esforçar tanto para ser mediano, essa vontade de me expressar se martelava tanto que no momento peguei minha lapiseira e fui escrever na carteira algo, um pensamento, enfim não sei o que era exatamente. A frase dizia:
Ontem teve a cervejada de encerramento do ano e eu não fui pra poder estudar, hoje tem um churras dos meus melhores amigos de Sampa e eu aqui estudando. Mewww espero que esse esforço todo venha a valer mesmo a pena! Se meu salário não for proporcional ao meu esforço atual fazendo algo que ame, com certeza serei alguém frustrado.
Mas esse lance de frustração me lembra algo que aconteceu ontem e que quero poder registrar aqui pra mim, independente de alguém ler ou não esse blog.
Estava estudando, daí me deu uma raiva por estar naquela situação sexta a noite, me bateu um desespero que do nada vi uma vontade de me expressar com algo que não sabia ao certo o que era, acho que por conta desses sentimentos ruins por me esforçar tanto para ser mediano, essa vontade de me expressar se martelava tanto que no momento peguei minha lapiseira e fui escrever na carteira algo, um pensamento, enfim não sei o que era exatamente. A frase dizia:
"Confie em mim, vai valer a pena"
Simples assim, sem exclamação, sem letras garrafais, uma simples vírgula pra administrar o contexto. Depois que escrevi, meio que sabendo e não ao mesmo tempo o que escrevia me deu um aperto no coração, vontade de chorar, sai da sala de estudos, fui ver rostos nos corredores do prédio. Quando voltei estava nitidamente melhor, menos frustrado, mais pensativo, coloquei uma música, me senti melhor, daí retornei aos estudos. Hoje a temática dos estudos recomeça, mas sem desespero, sem vontade de chorar, sem raiva de estar aqui. Isso se faz porque vai valer a pena! Não sei como, nem quando (espero que em breve) mas vai sim valer.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Dedão no degrau, mas agora subindo essa escada nova.
O domingo passou, me fodi nas 2 provas que tinha na segunda-feira, o ENEM pelo qual eu fiz (e perdi tempo de estudos em função dessa prova maldita) foi anulado. Fui ao bar a noite por pedido de uma amiga e só tive contato com hipocrisia.
Parece uma saga de uma pessoa que não tem uma vida ruim não é? Na prática eu não me canso fisicamente, mas sim psicológicamente. E devido a dias e dias de acontecimentos errados eu acabei ficando sem energias. Queria ficar só, não me interessava por nada.
Na segunda feira a noite enquanto eu fazia uma atividade da facul eu me deparei com um panfleto em jpeg de um centro kardecista, daí pensei, "por que não? já sou sensitivo mesmo, vamos ver como funciona, não tenho nada a perder". Foi o primeiro interesse que tinha em algo durante dias.
Terça feira no horário chego lá, fui recepcionado por um homem de aproximadamente uns 65 anos, com uma aparência meio largada (ontem tava mto quente). Esse homem foi extremamente educado comigo, além de me dar boas vindas de uma forma muito agradável. Peguei o numero para atendimento espiritual e aguardei, eu era o numero 3, não demoraria para ser atendido depois que começasse tudo.
Quando faltava meia hora pro atendimento fui para uma sala pra passar por algo que chamavam de passe. Eu era o segundo grupo, sentei na cadeira da extremidade esquerda e uma senhora de mais ou menos 50 anos começou a gesticular na minha frente de uma forma muito concentrada. Eu de início estranhei a reação. Afinal eu estava lá com olhos muito céticos, precisava olhar com outros olhos. Quando eu fechei os olhos pude sentir algo muito estranho, senti que mesmo tendo uma senhora passando as mãos próximas do meu corpo na minha frente, mas sem me tocar, eu realmente sentia que ondas de calor nas minhas costas, nos meus ombros, até próximo do meu quadril, regiões que a senhora não tinha acesso. Me concentrei nessas sensações.
Depois disso fiquei mais pensativo, foi daí que tive tempo de conversar com o amigo meu que me indicou aquele lugar. Eu já o tinha visto lá, mas estava com o grupo de pessoas que estavam para ter atendimento espiritual, daí nem pude conversar com ele naquele instante inicial.
Próximo do horário de entrar no meu atendimento, tivemos uma breve leitura da liturgia deles, uma breve discussão, seguia de uma oração e por final (quando sai de lá outra discussão). No momento em que fazíamos a oração eu sentia mais e de forma mais intensa essas sensações de calor nas costas, ombros. Me concentrei novamente nelas.
Por final eu fui na sala, onde havia 2 senhoras, eu fui recebido por elas e me sentei em frente a elas. Tinha pensado no que diria, não sabia ao certo o que dizer, daí no início da nossa conversa elas me perguntaram sobre o que me trazia até lá. Eu disse que não sabia ao certo, disse que nunca tinha ido num lugar desses e que na prática eu simplesmente senti que deveria estar lá, que queria conhecer melhor como tudo isso funcionava e que devido a certa "afinidade *" com o mundo espiritual queria poder conhecer melhor tudo isso. Elas me explicaram algumas coisas que de fato já sabia, daí disse que andava muito desanimado, me distanciando de pessoas que antes eram importantes pra mim e não entendia o motivo pelo qual essas coisas aconteciam, disse que sabia que sou saudavel, mas devido a esse monte e coisas "ruins" que aconteceram comigo eu não me sentia bem e precisando de suporte.
Mais conversas se transcorreram, disseram sobre o livro, o evangelho segundo o espiritismo e como essa leitura poderia me fazer bem. Tenho acesso a ele pela net e o lerei pra poder entender melhor.
No decorrer sentia uma terceira presença lá, de uma pessoa que as vezes se projetava na face da senhora mais velha presente, mas era tão breve que não entendi se era coisa da minha cabeça ou se era uma afinidade energética do momento.
Enfim a consulta acabou onde me recomendaram a ida por 4 dias seguidos para poder desenvolver uma boa afinidade energética. E eu farei isso. Se no 1° dia em que fui já vi algumas diferenças que não sentia, penso no momento em que tiver mais maduro com relação a esses temas.
Não tinha dito em nenhuma das outras postagens, mas eu também spu sensitivo, geralmente é somente sentindo pela pele presenças ou condições em que as pessoas se encontram, mas de uns dias pra cá eu tenho visto novamente espíritos, além de projeções de pessoas que conheço, mas que sei que não são elas. Do pouco que tenho de conhecimento sei que isso é um tipo de mediunidade. Mas tê-la não é o suficiente, tenho que aprender a usá-la em pró do meu beneficio e das pessoas que necessitarem dele.
Enfim depois de alguns dias meio ruins eu posso dizer que essa é uma perspectiva boa.
Aliás eu li algo no altar deles (que a propósito tinha Jesus rezando, em todas as outras igrejas quejá fui ele sempre tinha uma postura soberana, nunca estava de joelhos num altar) e que de certa forma me fez muito bem.
Não tem melhor forma de se ficar com os próprios pensamentos e tentando suscetível a ouvir algo "novo" (que não seja das pessoas a sua volta) que não seja pelo silencio, portanto, ele se torna uma prece, já que elas tem o mesmo intuito.
Parece uma saga de uma pessoa que não tem uma vida ruim não é? Na prática eu não me canso fisicamente, mas sim psicológicamente. E devido a dias e dias de acontecimentos errados eu acabei ficando sem energias. Queria ficar só, não me interessava por nada.
Na segunda feira a noite enquanto eu fazia uma atividade da facul eu me deparei com um panfleto em jpeg de um centro kardecista, daí pensei, "por que não? já sou sensitivo mesmo, vamos ver como funciona, não tenho nada a perder". Foi o primeiro interesse que tinha em algo durante dias.
Terça feira no horário chego lá, fui recepcionado por um homem de aproximadamente uns 65 anos, com uma aparência meio largada (ontem tava mto quente). Esse homem foi extremamente educado comigo, além de me dar boas vindas de uma forma muito agradável. Peguei o numero para atendimento espiritual e aguardei, eu era o numero 3, não demoraria para ser atendido depois que começasse tudo.
Quando faltava meia hora pro atendimento fui para uma sala pra passar por algo que chamavam de passe. Eu era o segundo grupo, sentei na cadeira da extremidade esquerda e uma senhora de mais ou menos 50 anos começou a gesticular na minha frente de uma forma muito concentrada. Eu de início estranhei a reação. Afinal eu estava lá com olhos muito céticos, precisava olhar com outros olhos. Quando eu fechei os olhos pude sentir algo muito estranho, senti que mesmo tendo uma senhora passando as mãos próximas do meu corpo na minha frente, mas sem me tocar, eu realmente sentia que ondas de calor nas minhas costas, nos meus ombros, até próximo do meu quadril, regiões que a senhora não tinha acesso. Me concentrei nessas sensações.
Depois disso fiquei mais pensativo, foi daí que tive tempo de conversar com o amigo meu que me indicou aquele lugar. Eu já o tinha visto lá, mas estava com o grupo de pessoas que estavam para ter atendimento espiritual, daí nem pude conversar com ele naquele instante inicial.
Próximo do horário de entrar no meu atendimento, tivemos uma breve leitura da liturgia deles, uma breve discussão, seguia de uma oração e por final (quando sai de lá outra discussão). No momento em que fazíamos a oração eu sentia mais e de forma mais intensa essas sensações de calor nas costas, ombros. Me concentrei novamente nelas.
Por final eu fui na sala, onde havia 2 senhoras, eu fui recebido por elas e me sentei em frente a elas. Tinha pensado no que diria, não sabia ao certo o que dizer, daí no início da nossa conversa elas me perguntaram sobre o que me trazia até lá. Eu disse que não sabia ao certo, disse que nunca tinha ido num lugar desses e que na prática eu simplesmente senti que deveria estar lá, que queria conhecer melhor como tudo isso funcionava e que devido a certa "afinidade *" com o mundo espiritual queria poder conhecer melhor tudo isso. Elas me explicaram algumas coisas que de fato já sabia, daí disse que andava muito desanimado, me distanciando de pessoas que antes eram importantes pra mim e não entendia o motivo pelo qual essas coisas aconteciam, disse que sabia que sou saudavel, mas devido a esse monte e coisas "ruins" que aconteceram comigo eu não me sentia bem e precisando de suporte.
Mais conversas se transcorreram, disseram sobre o livro, o evangelho segundo o espiritismo e como essa leitura poderia me fazer bem. Tenho acesso a ele pela net e o lerei pra poder entender melhor.
No decorrer sentia uma terceira presença lá, de uma pessoa que as vezes se projetava na face da senhora mais velha presente, mas era tão breve que não entendi se era coisa da minha cabeça ou se era uma afinidade energética do momento.
Enfim a consulta acabou onde me recomendaram a ida por 4 dias seguidos para poder desenvolver uma boa afinidade energética. E eu farei isso. Se no 1° dia em que fui já vi algumas diferenças que não sentia, penso no momento em que tiver mais maduro com relação a esses temas.
Não tinha dito em nenhuma das outras postagens, mas eu também spu sensitivo, geralmente é somente sentindo pela pele presenças ou condições em que as pessoas se encontram, mas de uns dias pra cá eu tenho visto novamente espíritos, além de projeções de pessoas que conheço, mas que sei que não são elas. Do pouco que tenho de conhecimento sei que isso é um tipo de mediunidade. Mas tê-la não é o suficiente, tenho que aprender a usá-la em pró do meu beneficio e das pessoas que necessitarem dele.
Enfim depois de alguns dias meio ruins eu posso dizer que essa é uma perspectiva boa.
Aliás eu li algo no altar deles (que a propósito tinha Jesus rezando, em todas as outras igrejas quejá fui ele sempre tinha uma postura soberana, nunca estava de joelhos num altar) e que de certa forma me fez muito bem.
"O silêncio é uma prece"
Não tem melhor forma de se ficar com os próprios pensamentos e tentando suscetível a ouvir algo "novo" (que não seja das pessoas a sua volta) que não seja pelo silencio, portanto, ele se torna uma prece, já que elas tem o mesmo intuito.
domingo, 7 de novembro de 2010
Dúvidas, bolos, auto sabotação e um domingo cheio
No início do ano pensei em prestar o ENEM, ok, eu já faço faculdade. Mas sei lá, sinto que falta algo, um lado meu diz que isso não vai dar em nada, outro diz que tenho que contar com um plano B com relação a uma formação que me dê mais prazer, muito embora vários amigos meus que se formaram em engenharia disseram que é comum esse tipo de pensamento. Além do que sempre fui se seguir meus extintos, mas isso quando eles se fazem concisos no que querem me dizer, eu realmente estou confuso.
Ontem fiz a prova, fiz 52 acertos de 90 questões, sem contar as que ainda estão em processo de gabaritação, que são 2 de fato. Mas como são de história, eu não estou muito esperançoso de que consiga acertá-las.
Enfim, ontem comecei pela frente que menos tenho facilidade, daí perdi pontos porque não pude fazer as da frente de ciências naturais e suas tecnologias e que eu mando tão bem. Deixei de fazer 5 questões, que acabei chutando alternativa A e que de fato só acertei 1 :/
Hoje definitivamente mando pela frente de Linguagens códigos e suas tecnologias e redação. Por ultimo deixo matemática e suas tecnologias pelo fato de sempre me demandar muito tempo.
E pra render melhor ainda a demanda de coisas pro dia de amanhã que tenho que começar hoje, tenho 2 provas, uma que já estudei 2/3 e outra que simplesmente é grego até então, ou seja, essa noite será looonga! Poderia ter começado a estudar hoje pela manhã, mas a procrastinação me fez com que fizesse um bolo de chocolate de 3 minutos feito no microondas e em caneca de porcelana que aprendi numa comunidade no orkut e que ficou muito bom, além de começar essa postagem. Odeio essa minha habilidade de me auto sabotar.
Mas falem sério, o bolo ficou show de bola não é? Era de chocolate!
:P
Ontem fiz a prova, fiz 52 acertos de 90 questões, sem contar as que ainda estão em processo de gabaritação, que são 2 de fato. Mas como são de história, eu não estou muito esperançoso de que consiga acertá-las.
Enfim, ontem comecei pela frente que menos tenho facilidade, daí perdi pontos porque não pude fazer as da frente de ciências naturais e suas tecnologias e que eu mando tão bem. Deixei de fazer 5 questões, que acabei chutando alternativa A e que de fato só acertei 1 :/
Hoje definitivamente mando pela frente de Linguagens códigos e suas tecnologias e redação. Por ultimo deixo matemática e suas tecnologias pelo fato de sempre me demandar muito tempo.
E pra render melhor ainda a demanda de coisas pro dia de amanhã que tenho que começar hoje, tenho 2 provas, uma que já estudei 2/3 e outra que simplesmente é grego até então, ou seja, essa noite será looonga! Poderia ter começado a estudar hoje pela manhã, mas a procrastinação me fez com que fizesse um bolo de chocolate de 3 minutos feito no microondas e em caneca de porcelana que aprendi numa comunidade no orkut e que ficou muito bom, além de começar essa postagem. Odeio essa minha habilidade de me auto sabotar.
Mas falem sério, o bolo ficou show de bola não é? Era de chocolate!
:P
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Página dobrada, dificilmente virada, mas encerrada na leitura.
Hoje faz exatamente 3 dias que foi o dia no meu aniversário, até antes dessa data de comemoração eu estava um tanto desanimado por causa da morte de um professor que nem era próximo da minha pessoa, no entanto, morreu de forma trágica se jogando de um dos prédios do meu campus. Essa informação não pode ser bem processada pela minha mente e por motivos que nem eu entendo direito, só sei que me sentia na obrigação de ir no enterro desse homem que em partes poderia ser ou eu, ou qualquer outra pessoa que, devido condições ambientais que não deixasse que ele tivesse a devida noção da realidade, poderia ter cometido a mesma ação impensada.
Enfim, virou o relógio na meia noite (e mais um ano era característico da minha pessoa) em que eu tentava estudar e meu humor milagrosamente mudou, foi pra melhor, fiquei incompreensívelmente feliz, animado e com disposição para enfrentar os dias. Acredito muito nessa questão espiritual e acredito que seja um retorno no universo (Deus ou sei lá qual entidade administradora da vida) pelas orações francas que fiz por esse homem que até poucos minutos antes do ato não era nada mais que um infeliz.
No decorrer dessa semana tive muito mais foco nas minhas atividades e com um desgaste emocional, mental e físico muito menor, acredito que a condição mental em que estava favoreceu isso. Mesmo hoje tendo que fazer todo um modelo e projeto final relacionado com legislação [que eu simplesmente acho um chute de coturno de ponta de ferro nas bolas (mentalizem o desconforto da dor)] eu não me desgastei tanto assim, projetos desse tipo simplesmente acabam com meu humor.
Não sei ao certo por que faço essa postagem, simplesmente quero escrever, mas não pelos assuntos que minha lógica diz "importantes". Quero somente fazer dessa postagem uma finalização de uma página que foi virada e que o unico ponto de ligação entre a história enterior e a que se inicia é com a frase de um colega que tenho e que nos disse no enterro dessa professor falecido e que na minha mente ficou repercutindo e muito, sendo ela, na minha opinião, parte fundamental para que meu psicológico mudasse significativamente.
Ele disse isso pelo fato de o professor que faleceu ser grande amigo dele e mesmo tendo uma posição altamente respeitada na minha universidade e no meio científico, ele não via mais prazer nas atividades correlatas a vida profissional, assim como pessoal, perdeu o prazer das coisas, fato que comparando com crianças, só são feitos quando é divertido, há prazer.
Parece uma frase simples, mas na prática essa vida é uma brincadeira, e é assim que temos que encará-la, se forma divertida, no caráter de entretenimento, permitindo, sempre que possível boas gargalhadas (porque simples risadas não repercutem e não tem o poder de propagar aos outros o bem estar de espírito que nos encontramos).
Pelo meu convívio com pessoas que fazem da internet uma extensão até que maior do que a própria vida "cara-a-cara" vejo que há muitas pessoas que problemas de distúrbios de humor, tristezas momentâneas e que são muito frequentes. Resultante de terem que se deparar com situações de desconforto, situações ruins. Eu desde que sai do meu ultimo emprego prometi pra mim mesmo não sofrer mais, independente de como esteja, não me permitiria mais. E se a condição fosse dessa forma eu faria por meios para poder alcançar a felicidade. Indico a todos que façam a mesma coisa, se não podem se dar de presente a solução, se dêem uma promessa, vindo de você mesmo você percebe a veracidade das palavras e o quanto são importantes.
Enfim, virou o relógio na meia noite (e mais um ano era característico da minha pessoa) em que eu tentava estudar e meu humor milagrosamente mudou, foi pra melhor, fiquei incompreensívelmente feliz, animado e com disposição para enfrentar os dias. Acredito muito nessa questão espiritual e acredito que seja um retorno no universo (Deus ou sei lá qual entidade administradora da vida) pelas orações francas que fiz por esse homem que até poucos minutos antes do ato não era nada mais que um infeliz.
No decorrer dessa semana tive muito mais foco nas minhas atividades e com um desgaste emocional, mental e físico muito menor, acredito que a condição mental em que estava favoreceu isso. Mesmo hoje tendo que fazer todo um modelo e projeto final relacionado com legislação [que eu simplesmente acho um chute de coturno de ponta de ferro nas bolas (mentalizem o desconforto da dor)] eu não me desgastei tanto assim, projetos desse tipo simplesmente acabam com meu humor.
Não sei ao certo por que faço essa postagem, simplesmente quero escrever, mas não pelos assuntos que minha lógica diz "importantes". Quero somente fazer dessa postagem uma finalização de uma página que foi virada e que o unico ponto de ligação entre a história enterior e a que se inicia é com a frase de um colega que tenho e que nos disse no enterro dessa professor falecido e que na minha mente ficou repercutindo e muito, sendo ela, na minha opinião, parte fundamental para que meu psicológico mudasse significativamente.
"A faculdade é uma grande brincadeira, se vocês não se divertem hoje não irão se divertir com o que vão fazer amanhã"
Ele disse isso pelo fato de o professor que faleceu ser grande amigo dele e mesmo tendo uma posição altamente respeitada na minha universidade e no meio científico, ele não via mais prazer nas atividades correlatas a vida profissional, assim como pessoal, perdeu o prazer das coisas, fato que comparando com crianças, só são feitos quando é divertido, há prazer.
Parece uma frase simples, mas na prática essa vida é uma brincadeira, e é assim que temos que encará-la, se forma divertida, no caráter de entretenimento, permitindo, sempre que possível boas gargalhadas (porque simples risadas não repercutem e não tem o poder de propagar aos outros o bem estar de espírito que nos encontramos).
Pelo meu convívio com pessoas que fazem da internet uma extensão até que maior do que a própria vida "cara-a-cara" vejo que há muitas pessoas que problemas de distúrbios de humor, tristezas momentâneas e que são muito frequentes. Resultante de terem que se deparar com situações de desconforto, situações ruins. Eu desde que sai do meu ultimo emprego prometi pra mim mesmo não sofrer mais, independente de como esteja, não me permitiria mais. E se a condição fosse dessa forma eu faria por meios para poder alcançar a felicidade. Indico a todos que façam a mesma coisa, se não podem se dar de presente a solução, se dêem uma promessa, vindo de você mesmo você percebe a veracidade das palavras e o quanto são importantes.
Se permita ser feliz!
PS: coloquei essa foto pq assim como um bocejo induz a outro, nada melhor do que o sorriso sincero de uma criança pra induzir o sorriso de outras pessoas. Ao menos me fez sorrir!
PS: coloquei essa foto pq assim como um bocejo induz a outro, nada melhor do que o sorriso sincero de uma criança pra induzir o sorriso de outras pessoas. Ao menos me fez sorrir!
domingo, 24 de outubro de 2010
Não é mais assim! =D
Hoje vim pra casa dos meus pais em São Paulo, todos os finais de semana venho para cá, mas não saio por aqui, venho no sábado a noite, se saio pra algum local pra me divertir com os meus amigos da faculdade (que é no ABC Paulista), vou somente no caminho do ônibus e dele para os points de São Paulo que curtimos tanto, mas no bairro em si não ando.
Daí hoje pela manhã minha mãe saiu logo cedo para comprar frutas na feira perto de casa, condimentos, pão e pastel pro café da manhã de domingo. Quando ela chegou em casa percebeu que tinha esquecido a sacola com pães, uma caneca e alho na barraca de bananas, daí eu como bom filho decidi poder ir comprar esses itens no lugar dela, pra poupá-la da caminhada.
Eu tinha acabado de acordar, me troquei, escovei os dentes, coloquei uma aparência minimamente apresentável e sai com a lista e o dinheiro. Subindo a minha rua num domingo calmo, onde os vizinhos socializam, vendo as pessoas com que brincava na infância ou a residência das pessoas que implicavam com minha galera quando era criança, pude perceber o quanto fico feliz por ter saído desse bairro. Não somente por morar hoje num bairro melhor (na prática fico triste pelos meus pais morarem aqui ainda, mas sei que se morassem onde moro não seriam felizes, já que não existe contato entre vizinhos no bairro que moro atualmente, trato que eles adoram), mas principalmente pelas lembranças que esse bairro me trás.
Foi nele que nasci e cresci, descobri os primeiros traços da "vida adulta" como as saídas a noite, o álcool, as ficadas com as garotas e as sacanagens entre rapazes. Foi nele que descobri também formas de se ganhar dinheiro e meu primeiro emprego numa empresa dita grande.
Nunca sofri discriminações aqui, a não ser aquelas zueiras básicas que são feitas entre moleques em função de um que sempre é pego pra Cristo, e como eu era o gordinho da turma, enfim, em alguns pontos eu era o foco das piadas. Mas isso não era um fator que me prejudicaria significativamente no trato social.
Mas vejo nesse bairro que passei minhas maiores vergonhas interiorizadas, duvidas, asco por mim mesmo, desejo de sumir. E tudo isso em virtude da minha sexualidade., mesmo ninguém desconfiando da minha bissexualidade, a temática desse desejo me incomodava e muito. Não enxergava isso como algo natural, visto que só conhecia (e de vista) a parcela gay que mora aqui no que diz respeito dos travestis que iam pegar ônibus no horário em que ia pra aula no ensino médio pra poder ir nos pontos onde se prostituíam, ou nas transex que moravam juntas numa casa e sempre tinham que conviver com as piadas de alguns garotos todas as vezes que saiam nas ruas. Eu não as zuava, tinha medo delas, via aquelas pessoas como quase monstruosidades, queria simplesmente ter distância delas. Acho que por causa das semelhanças que tínhamos, e que na época era impensável que eu poderia ter semelhanças com tal tipo de gente. Pensamento que hoje mudou totalmente.
Passei na frente da casa de uma das minhas melhores amigas no colégio, amiga que pedi pra ser minha primeira ficante, ela simplesmente fez que não entendeu. Claro que faria isso, ela já tinha relações sexuais com diversos rapazes com 14 anos e eu com 13 não tinha dado o primeiro beijo, pra ela era uma condição brochante. Mulheres procuram homens mais velhos, vividos experientes para não se frustrarem, diferente de homens que em suma procuram pessoas mais novas, até pela questão do domínio da situação. Lógico que existem exceções a regra, mas a grande parcela pensa dessa forma.
Para chegar a padaria tinha que passar pela feira e nesse caminho vi diversos tipos de pessoas, algumas conhecidas, outras não, mas o que mais vi foram familias indo juntas fazer compras, dentre as presentes vi as que passavam com seus filhos pequenos, algumas conhecidas, assim como meus pais faziam comigo, sempre pensei que teria o maior prazer em poder fazer a mesma coisa aos domingos com meus filhos, mesmo não sendo fã de ir fazer comprar em feiras livres. Mas percebi que não seria naquela feira, onde os rostos não mudam, não seria naquele local que me trás lembranças, não lembranças ruins, mas lembranças de como minha mente se comportava naquela época e como eu tinha dificuldade de processar pensamentos/desejos/curiosidades que hoje ou estão muito bem compreendidos, ou seguem num rumo interessantíssimo para poder ser assimilados, o rumo da auto aceitação com amor próprio.
Sei lá, vi esse pensamento como algo interessante para ser postado, vejo que um montante de pessoas que possam se identificar com isso. Afinal quantas pessoas literalmente fogem de onde moram para poder procurar uma vida melhor. Eu particularmente desejo a todos que não estejam satisfeitos que façam a mesma coisa, ir pra outro local, com ritmo diferente, pessoas diferentes, interesses diferentes permite que moldemos uma nova imagem, e isso pelo menos pra mim foi espetacular. Sei que em alguns casos dinheiro pode ser um problema, ou status social, mas independência e paz de espírito por não ter que ficar escondendo coisas das pessoas que você ama de forma tão em baixo do nariz compensam outros diversos tipos de dificuldades que venham a ocorrer. Sem falar que com o tempo verão que esses "segredos" não são necessariamente ruins e aprenderá a interpretá-los de uma forma que até favorecerá com que você permita que as pessoas que você ama tenham o direito de te conhecer melhor. Independente de como elas venham a se portar inicialmente. Pelo menos eu estou nesse processo.
Daí hoje pela manhã minha mãe saiu logo cedo para comprar frutas na feira perto de casa, condimentos, pão e pastel pro café da manhã de domingo. Quando ela chegou em casa percebeu que tinha esquecido a sacola com pães, uma caneca e alho na barraca de bananas, daí eu como bom filho decidi poder ir comprar esses itens no lugar dela, pra poupá-la da caminhada.
Eu tinha acabado de acordar, me troquei, escovei os dentes, coloquei uma aparência minimamente apresentável e sai com a lista e o dinheiro. Subindo a minha rua num domingo calmo, onde os vizinhos socializam, vendo as pessoas com que brincava na infância ou a residência das pessoas que implicavam com minha galera quando era criança, pude perceber o quanto fico feliz por ter saído desse bairro. Não somente por morar hoje num bairro melhor (na prática fico triste pelos meus pais morarem aqui ainda, mas sei que se morassem onde moro não seriam felizes, já que não existe contato entre vizinhos no bairro que moro atualmente, trato que eles adoram), mas principalmente pelas lembranças que esse bairro me trás.
Foi nele que nasci e cresci, descobri os primeiros traços da "vida adulta" como as saídas a noite, o álcool, as ficadas com as garotas e as sacanagens entre rapazes. Foi nele que descobri também formas de se ganhar dinheiro e meu primeiro emprego numa empresa dita grande.
Nunca sofri discriminações aqui, a não ser aquelas zueiras básicas que são feitas entre moleques em função de um que sempre é pego pra Cristo, e como eu era o gordinho da turma, enfim, em alguns pontos eu era o foco das piadas. Mas isso não era um fator que me prejudicaria significativamente no trato social.
Mas vejo nesse bairro que passei minhas maiores vergonhas interiorizadas, duvidas, asco por mim mesmo, desejo de sumir. E tudo isso em virtude da minha sexualidade., mesmo ninguém desconfiando da minha bissexualidade, a temática desse desejo me incomodava e muito. Não enxergava isso como algo natural, visto que só conhecia (e de vista) a parcela gay que mora aqui no que diz respeito dos travestis que iam pegar ônibus no horário em que ia pra aula no ensino médio pra poder ir nos pontos onde se prostituíam, ou nas transex que moravam juntas numa casa e sempre tinham que conviver com as piadas de alguns garotos todas as vezes que saiam nas ruas. Eu não as zuava, tinha medo delas, via aquelas pessoas como quase monstruosidades, queria simplesmente ter distância delas. Acho que por causa das semelhanças que tínhamos, e que na época era impensável que eu poderia ter semelhanças com tal tipo de gente. Pensamento que hoje mudou totalmente.
Passei na frente da casa de uma das minhas melhores amigas no colégio, amiga que pedi pra ser minha primeira ficante, ela simplesmente fez que não entendeu. Claro que faria isso, ela já tinha relações sexuais com diversos rapazes com 14 anos e eu com 13 não tinha dado o primeiro beijo, pra ela era uma condição brochante. Mulheres procuram homens mais velhos, vividos experientes para não se frustrarem, diferente de homens que em suma procuram pessoas mais novas, até pela questão do domínio da situação. Lógico que existem exceções a regra, mas a grande parcela pensa dessa forma.
Para chegar a padaria tinha que passar pela feira e nesse caminho vi diversos tipos de pessoas, algumas conhecidas, outras não, mas o que mais vi foram familias indo juntas fazer compras, dentre as presentes vi as que passavam com seus filhos pequenos, algumas conhecidas, assim como meus pais faziam comigo, sempre pensei que teria o maior prazer em poder fazer a mesma coisa aos domingos com meus filhos, mesmo não sendo fã de ir fazer comprar em feiras livres. Mas percebi que não seria naquela feira, onde os rostos não mudam, não seria naquele local que me trás lembranças, não lembranças ruins, mas lembranças de como minha mente se comportava naquela época e como eu tinha dificuldade de processar pensamentos/desejos/curiosidades que hoje ou estão muito bem compreendidos, ou seguem num rumo interessantíssimo para poder ser assimilados, o rumo da auto aceitação com amor próprio.
Sei lá, vi esse pensamento como algo interessante para ser postado, vejo que um montante de pessoas que possam se identificar com isso. Afinal quantas pessoas literalmente fogem de onde moram para poder procurar uma vida melhor. Eu particularmente desejo a todos que não estejam satisfeitos que façam a mesma coisa, ir pra outro local, com ritmo diferente, pessoas diferentes, interesses diferentes permite que moldemos uma nova imagem, e isso pelo menos pra mim foi espetacular. Sei que em alguns casos dinheiro pode ser um problema, ou status social, mas independência e paz de espírito por não ter que ficar escondendo coisas das pessoas que você ama de forma tão em baixo do nariz compensam outros diversos tipos de dificuldades que venham a ocorrer. Sem falar que com o tempo verão que esses "segredos" não são necessariamente ruins e aprenderá a interpretá-los de uma forma que até favorecerá com que você permita que as pessoas que você ama tenham o direito de te conhecer melhor. Independente de como elas venham a se portar inicialmente. Pelo menos eu estou nesse processo.
Pense nisso.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Ou pela Dor, ou pelo Amor, ok será pela Dor hoje!
Hoje fiquei o dia inteiro estudando uma disciplina que tenho muita dificuldade de uns tempos pra cá e é uma disciplina que tenho me dedicado durante semanas pra poder ter bom rendimento (já que não entendo bodega alguma dela). Até ai normal, num curso de engenharia a coisa mais comum é encontrar disciplinas "pedra no sapato". Mas o que me deixou inclivelmente PUTO foi saber que tem uma dos caras que morou em uma mesma república que eu dizendo (pelas costas) que eu sou um retardatário, um atrasado, um incapacitado.
Sabé, essa postagem é mais um desabafo do que uma postagem em si, MAS EU JURO PRO MEU PRÓPRIO ORGULHO QUE EU VOU FAZER ESSAS DISCIPLINAS QUE FALTAM E CONSEGUIR UM DIPLOMA TÃO DIGNO QUANTO ELE.
Sabé, essa postagem é mais um desabafo do que uma postagem em si, MAS EU JURO PRO MEU PRÓPRIO ORGULHO QUE EU VOU FAZER ESSAS DISCIPLINAS QUE FALTAM E CONSEGUIR UM DIPLOMA TÃO DIGNO QUANTO ELE.
Me desculpem a essa escrita as vezes desconexa, mas dou uma importância para a minha formação nessa universidade ainda mais quando se sente parado no tempo quando todos estão progredindo na vida efetivamente. E ao som de Explodi Coração interpretado por Diego Moraes, o sangue esquenta ainda mais!
PS: Nessa música pense em algo intenso, aumente o volume ao máximo e se entregue a letra e interpretação! Ele é um dos cantores que, independente de ser gay, eu tenho uma afinidade tremenda com o trabalho dele.
E independente do que esse idiota disse, acredito que se esse diploma não me render os frutos que procuro Deus vai ter que me dar muuuitas forças pra eu não ser uma pessoa incrivelmente amarga!
Sem mais.
Grato aos que se dispuseram para ler.
PS: Nessa música pense em algo intenso, aumente o volume ao máximo e se entregue a letra e interpretação! Ele é um dos cantores que, independente de ser gay, eu tenho uma afinidade tremenda com o trabalho dele.
E independente do que esse idiota disse, acredito que se esse diploma não me render os frutos que procuro Deus vai ter que me dar muuuitas forças pra eu não ser uma pessoa incrivelmente amarga!
Sem mais.
Grato aos que se dispuseram para ler.
sábado, 16 de outubro de 2010
Passos passados e nada mais!
Depois de um filme forte, revoltante, uma tarde de auto superação tentando ME mostrar que não sou incompetente. Depois de uma noite só depois de ceder para DAR companhia aos outros, estou aqui, só no sofá, um "amigo" está no mundo, outro dormindo com a namorada que EU ajudei a se manterem juntos. Daí entro na net e acabo achando o vídeo que gera uma reviravolta de sentimentos.
PS: Depois do álcool ter acabado também, ou seja, nem dá pra descontar na bebida na minha própria residência.
PS: Depois do álcool ter acabado também, ou seja, nem dá pra descontar na bebida na minha própria residência.
"Eu sei que atrás desse universo de aparências,das diferenças todas, a esperança é preservada. Nas xícaras sujas de ontem o café de cada manhã é servido. Mas existe uma palavra que não suporto ouvir e dela não me conformo. Eu acredito em tudo, mas quero você agora!Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes, pelas tuas loucuras todas,minha vida. Eu amo as tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas. Amo o teu jogo triste e as tuas roupas sujas é aqui em casa que eu lavo. Eu amo a tua alegria mesmo fora de si, te amo pela tua essência e te amo até pelo que você podia ter sido, se a maré das circunstâncias não tivesse te rebanhado nas águas do equívoco. Te amo nas horas infernais e na vida sem tempo... Te amo pelas crianças e futuras rugas. Te amo pelas tuas ilusões perdidas e teus sonhos inúteis... Amo teu sistema de vida e morte, te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras e te amo desde os teus pés até o que te escapa. Te amo de alma para alma e mais que as palavras, ainda que seja através delas que eu me defendo quando digo que te amo mais que o silêncio dos momentos difíceis, quando o próprio amor vacila."
Texto de autor desconhecido, mas extremamente impactante. Simplesmente excelente.
Depois desse poema, só mesmo ouvir a música Seguindo Estrelas dos Paralamas do Sucesso.
Depois desse poema, só mesmo ouvir a música Seguindo Estrelas dos Paralamas do Sucesso.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Uma nova vergonha
Nesse final de semana tive um rolê um pouco diferente dos comuns, fui no aniversário de uma grande amiga que faz o mesmo curso que eu, mas não era qualquer aniversário de qualquer amiga, mas sim de uma amiga bissexual que hoje em dia tece um namoro muito bonito com uma outra garota bixete. Ela se descobriu com relação a esse lado da sua sexualidade a pouco mais de um ano, mas dúvidas relacionadas quanto a sua sexualidade não permitiam que ela se aproximasse de outras mulheres efetivamente.
Mas a minha vergonha não era com relação a ir nesse aniversário, foi vendo o tipo de pessoas que foram, desde heteros que olhavam os gays de forma estranha até pessoas que desenvolvem relacionamentos homoafetivos de forma aberta e com normalidade, brincalhões, porém nada afeminados (como eu) e que se sentiam totalmente bem com sua posição naquele contexto que estava inserido. Mas isso não me daria vergonha alguma, mesmo porque não seria a primeira vez que eu iria num ambiente com pessoas do tipo.
O que me trouxe vergonha de verdade foi o fato de um dos rapazes, o Caio ter conversado conosco de forma extremamente bem com relação a temática de vida, sua sexualidade, sua faculdade, sua profissão enfim, mostrando que onde vive seu dia-a-dia e como as pessoas aceitam aparentemente muito bem. Outro rapaz conversando com essa minha amiga que foi aniversariante teve junto aos convidados o namorado desse rapaz, eram duas pessoas excelentes, muito gente boas e com uma boa auto estima.
Minha vergonha com relação a situação toda estava relacionada com o fato de AINDA esconder esse algo da minha sexualidade para algumas pessoas importantes pra mim, sendo ela uma condição que hoje em dia penso eu (ou pensava até antes dessa festa) ter orgulho da minha pessoa como um todo. No entanto, a partir disso pude ver que tenho problemas de auto estima que acabam repercutindo em outras esferas da minha vida e que de certa forma nem interferem diretamente um com a outra.
Estou acima do peso e percebi que estou assim por um questão de auto estima, que está baixa, me conformei com a idéia de ser o "gordinho" da turma e assim ser um dos menos cotados pra ser desejado quando saio numa noitada em galera. Não tenho nada contra pessoas acima do peso, no entanto, vejo que eu não me sinto bem assim, tendo que tomar uma atitude com relação a isso a assumir o físico correspondente ao que minha identidade determina ideal pra mim.
Outro fator diz respeito com relação a exteriorização da minha sexualidade para as pessoas que estimo. Acredito que sair falando que se é gay, hetero, bi, pam ou afins são dados dispensáveis ( a não ser que se tenha interesse de se relacionar com alguma pessoa) mas esconder essa aprte da minha pessoa numa identidade falsa ( a totalmente hetero) faz com que eu tenha hoje em diz vergonha de mim. É uma condição que tenho que mudar o mais breve possível.
Mas ainda assim essas condições são contraditórias (por covardia), já que ontem a noite estava na minha república com o outro rapaz que mora comigo e que nunca ouviu de mim que não sou hetero e acabamos desenvolvendo o assunto sobre sexualidade. Eu questionei sobre o fato de que se eu não fosse hetero como ele se portaria ( ja que ele sempre me zoa por não ficar fixamente com garotas a mais de 1 ano), ele se mostrou favorável ao convívio, mesmo não entendendo esse "desvio de caráter" (como diz ele). Mas eu não disse nada (BURRO BURRO BURRO BURRO) sobre mim. Ainda tenho dificuldade em lidar com essa parte da minha pessoa com algumas amizades, mesmo sabendo que muito provavelmente serei aceito como sou. Sei lá, é uma mistura de razão que se coloca favorável com emoção que ainda tem medo de ter que lidar com uma situação de rejeição (mesmo sabendo que sou forte pra lidar com isso) a uma lado de mim que impede essa mudança de postura.
Enfim, essa festa foi um divisor de águas com relação aos meus pensamentos vinculados a minha postura social para que eu me sinta bem comigo mesmo. Espero que as próximas postagens sejam informando coisas boas da minha vida nesse aspecto.
Mas a minha vergonha não era com relação a ir nesse aniversário, foi vendo o tipo de pessoas que foram, desde heteros que olhavam os gays de forma estranha até pessoas que desenvolvem relacionamentos homoafetivos de forma aberta e com normalidade, brincalhões, porém nada afeminados (como eu) e que se sentiam totalmente bem com sua posição naquele contexto que estava inserido. Mas isso não me daria vergonha alguma, mesmo porque não seria a primeira vez que eu iria num ambiente com pessoas do tipo.
O que me trouxe vergonha de verdade foi o fato de um dos rapazes, o Caio ter conversado conosco de forma extremamente bem com relação a temática de vida, sua sexualidade, sua faculdade, sua profissão enfim, mostrando que onde vive seu dia-a-dia e como as pessoas aceitam aparentemente muito bem. Outro rapaz conversando com essa minha amiga que foi aniversariante teve junto aos convidados o namorado desse rapaz, eram duas pessoas excelentes, muito gente boas e com uma boa auto estima.
Minha vergonha com relação a situação toda estava relacionada com o fato de AINDA esconder esse algo da minha sexualidade para algumas pessoas importantes pra mim, sendo ela uma condição que hoje em dia penso eu (ou pensava até antes dessa festa) ter orgulho da minha pessoa como um todo. No entanto, a partir disso pude ver que tenho problemas de auto estima que acabam repercutindo em outras esferas da minha vida e que de certa forma nem interferem diretamente um com a outra.
Estou acima do peso e percebi que estou assim por um questão de auto estima, que está baixa, me conformei com a idéia de ser o "gordinho" da turma e assim ser um dos menos cotados pra ser desejado quando saio numa noitada em galera. Não tenho nada contra pessoas acima do peso, no entanto, vejo que eu não me sinto bem assim, tendo que tomar uma atitude com relação a isso a assumir o físico correspondente ao que minha identidade determina ideal pra mim.
Outro fator diz respeito com relação a exteriorização da minha sexualidade para as pessoas que estimo. Acredito que sair falando que se é gay, hetero, bi, pam ou afins são dados dispensáveis ( a não ser que se tenha interesse de se relacionar com alguma pessoa) mas esconder essa aprte da minha pessoa numa identidade falsa ( a totalmente hetero) faz com que eu tenha hoje em diz vergonha de mim. É uma condição que tenho que mudar o mais breve possível.
Mas ainda assim essas condições são contraditórias (por covardia), já que ontem a noite estava na minha república com o outro rapaz que mora comigo e que nunca ouviu de mim que não sou hetero e acabamos desenvolvendo o assunto sobre sexualidade. Eu questionei sobre o fato de que se eu não fosse hetero como ele se portaria ( ja que ele sempre me zoa por não ficar fixamente com garotas a mais de 1 ano), ele se mostrou favorável ao convívio, mesmo não entendendo esse "desvio de caráter" (como diz ele). Mas eu não disse nada (BURRO BURRO BURRO BURRO) sobre mim. Ainda tenho dificuldade em lidar com essa parte da minha pessoa com algumas amizades, mesmo sabendo que muito provavelmente serei aceito como sou. Sei lá, é uma mistura de razão que se coloca favorável com emoção que ainda tem medo de ter que lidar com uma situação de rejeição (mesmo sabendo que sou forte pra lidar com isso) a uma lado de mim que impede essa mudança de postura.
Enfim, essa festa foi um divisor de águas com relação aos meus pensamentos vinculados a minha postura social para que eu me sinta bem comigo mesmo. Espero que as próximas postagens sejam informando coisas boas da minha vida nesse aspecto.
domingo, 19 de setembro de 2010
Qual o preço?
Você sabe o preço por ser autêntico? E acho que estou aprendendo esse preço, mesmo sem saber qual o resultado final dessa condição que deve ser paga.
Durante muitos finais de semana, amigos da minha faculdade e eu nos encontramos em algumas repúblicas para podermos conversar, comer petiscos e beber muito (coisas típicas de universitários que se encontram com pouca grana no sábado a noite). Na minha galera existem pessoas dos mais diversos tipos, na verdade minha faculdade e curso mesmo sendo de exatas/biológicas/tecnológicas é muito eclética, e isso permite que os mais diversos tipos de pessoas interajam entre si (vocês se espantariam com o perfil de pessoas que acho por lá).
Na noite de ontem tivemos num mesmo ambiente, um gay assumido, uma "hetero" (que na minha opinião ele é uma pessoa que ainda tem conflitos com relação as preferências dele), a sua peguete/namorada/loira muda, uma amiga muito querida minha que é super mente aberta com relação a sexualidade/política/assuntos de trato social e uns caipiras que, e acordo com outra amiga minha (que não estava presente infelizmente) sempre brinca dizendo "dado que é feio, não importa a sexualidade dele", mas que pra mim o gaydar apitou pra 2 dos 3. Mais pra meio da noite veio um amigo nosso que é "playboyzinho", tem tudo do pai, pensa só no seu nariz, e é fã de sexo pago com os mais diversos tipos de indivíduos com contexto feminino, onde até travestis já disse ter "contratado o serviço".
Bom, antes de contar pontos fortes dessa noite teria que fazer uma prévia das pessoas presentes. Nós estávamos na sala e pra passar o tempo sempre desenvolvemos brincadeiras que gerem assunto, ou "sueca", ou "eu nunca", ou "jogo da verdade", mas o que nunca tinha brincado e dessa vez brinquei foi de "5 minutos sem perder a amizade". Esse jogo consiste em falar o que quiser para determinada pessoa e essa discussão de estende por 5 minutos, depois desse período de tempo outra pessoa é escolhida para falar algo pra alguém que se tenha interesse.
Eis que no ponto alto da noite e da brincadeira, com N assuntos (entre eles sobre sexualidade) um dos caipiras presentes indaga a minha sexualidade e até onde fui com um homem, acho que para qualquer pessoa que queira assumir uma postura mesmo que seja parcialmente homossexual ( o que é meu caso já que também fico com garotas e curto da mesma forma que com rapazes) sente aquela sensação de "é o momento" quando escuta alguma pessoa estranha o indagando sobre isso. Eu muito discretamente ( como Lord/macho que sou XD) respiro fundo e digo que já fiquei com caras e que o limite que eu cheguei foi o mesmo que já cheguei com relações heterossexuais. Eis (novamente) que a roda para parcialmente, já que nenhum dos novatos desconfiava de mim. Mesmo isso não tendo relevância para as pessoas naquele ambiente, sei que comentários posteriores sempre aparecem, não é a primeira vez que me coloco e que acabo me expondo com isso (quero contar em próximas postagens essas histórias de exposição para os que ainda estão no armário é sempre bom poder ver histórias que ter postura, independente de sexualidade rendem compreensão das pessoas e respeito).
Mesmo antes tendo um medo grande (não sei se esse é o sentimento apropriado) com relação a essa minha exposição, vejo que é um preço a se pagar por ser autêntico, por poder ser eu mesmo em todas as esferas da minha vida, em poder ver que novas pessoas que vão se aproximar de mim irão fazer isso pelo fato de ser a pessoa que sou por completo e não por ser o Pietro que veste uma máscara hetero/apaziguadora/compreensiva/de alguém que é porto seguro para muitos e que potencialmente permitirá comentários/posições/indagações segregativas (porque sim, os heteros em geral sentem-se mais a vontade para denigrir gays/bi e afins quando em grupo exclusivo de pessoas do mesmo tipo). E isso não tem nada a ver com assumir uma identidade gay o não, é simplesmente poder desenvolver uma postura mais justa comigo mesmo e com as pessoas a minha volta, ter uma postura bem estabelecida, permite que um menor leque de especulações ocorram caso seja visto numa balada GLS, ou se acabo fincando com um rapaz ou garota. Também estou começando a aplicar isso em outras esferas da minha vida, não somente com relação a sexualidade, embora hoje em dia seja o que mais esteja aplicando.
É, uma máscara cai aos poucos, e eu posso sentir que essa está se desprendendo aos pedaços, em contrapartida a cada pedaço que cai uma parte de mim aparece e essas partes nem sempre são agradáveis a todos, nem agradáveis por completo pra mim, mas bem ou mal, é o Pietro. É quem sou.
Eu ouvi uma frase de um dos meus colegas que permite alguns poucos pensamentos de tão direta que é, acho que seria egoísmo não compartilhar ela com vcs
Espero que essa frase os coloque pra pensar da mesma forma que eu pensei quando a conheci.
Durante muitos finais de semana, amigos da minha faculdade e eu nos encontramos em algumas repúblicas para podermos conversar, comer petiscos e beber muito (coisas típicas de universitários que se encontram com pouca grana no sábado a noite). Na minha galera existem pessoas dos mais diversos tipos, na verdade minha faculdade e curso mesmo sendo de exatas/biológicas/tecnológicas é muito eclética, e isso permite que os mais diversos tipos de pessoas interajam entre si (vocês se espantariam com o perfil de pessoas que acho por lá).
Na noite de ontem tivemos num mesmo ambiente, um gay assumido, uma "hetero" (que na minha opinião ele é uma pessoa que ainda tem conflitos com relação as preferências dele), a sua peguete/namorada/loira muda, uma amiga muito querida minha que é super mente aberta com relação a sexualidade/política/assuntos de trato social e uns caipiras que, e acordo com outra amiga minha (que não estava presente infelizmente) sempre brinca dizendo "dado que é feio, não importa a sexualidade dele", mas que pra mim o gaydar apitou pra 2 dos 3. Mais pra meio da noite veio um amigo nosso que é "playboyzinho", tem tudo do pai, pensa só no seu nariz, e é fã de sexo pago com os mais diversos tipos de indivíduos com contexto feminino, onde até travestis já disse ter "contratado o serviço".
Bom, antes de contar pontos fortes dessa noite teria que fazer uma prévia das pessoas presentes. Nós estávamos na sala e pra passar o tempo sempre desenvolvemos brincadeiras que gerem assunto, ou "sueca", ou "eu nunca", ou "jogo da verdade", mas o que nunca tinha brincado e dessa vez brinquei foi de "5 minutos sem perder a amizade". Esse jogo consiste em falar o que quiser para determinada pessoa e essa discussão de estende por 5 minutos, depois desse período de tempo outra pessoa é escolhida para falar algo pra alguém que se tenha interesse.
Eis que no ponto alto da noite e da brincadeira, com N assuntos (entre eles sobre sexualidade) um dos caipiras presentes indaga a minha sexualidade e até onde fui com um homem, acho que para qualquer pessoa que queira assumir uma postura mesmo que seja parcialmente homossexual ( o que é meu caso já que também fico com garotas e curto da mesma forma que com rapazes) sente aquela sensação de "é o momento" quando escuta alguma pessoa estranha o indagando sobre isso. Eu muito discretamente ( como Lord/macho que sou XD) respiro fundo e digo que já fiquei com caras e que o limite que eu cheguei foi o mesmo que já cheguei com relações heterossexuais. Eis (novamente) que a roda para parcialmente, já que nenhum dos novatos desconfiava de mim. Mesmo isso não tendo relevância para as pessoas naquele ambiente, sei que comentários posteriores sempre aparecem, não é a primeira vez que me coloco e que acabo me expondo com isso (quero contar em próximas postagens essas histórias de exposição para os que ainda estão no armário é sempre bom poder ver histórias que ter postura, independente de sexualidade rendem compreensão das pessoas e respeito).
Mesmo antes tendo um medo grande (não sei se esse é o sentimento apropriado) com relação a essa minha exposição, vejo que é um preço a se pagar por ser autêntico, por poder ser eu mesmo em todas as esferas da minha vida, em poder ver que novas pessoas que vão se aproximar de mim irão fazer isso pelo fato de ser a pessoa que sou por completo e não por ser o Pietro que veste uma máscara hetero/apaziguadora/compreensiva/de alguém que é porto seguro para muitos e que potencialmente permitirá comentários/posições/indagações segregativas (porque sim, os heteros em geral sentem-se mais a vontade para denigrir gays/bi e afins quando em grupo exclusivo de pessoas do mesmo tipo). E isso não tem nada a ver com assumir uma identidade gay o não, é simplesmente poder desenvolver uma postura mais justa comigo mesmo e com as pessoas a minha volta, ter uma postura bem estabelecida, permite que um menor leque de especulações ocorram caso seja visto numa balada GLS, ou se acabo fincando com um rapaz ou garota. Também estou começando a aplicar isso em outras esferas da minha vida, não somente com relação a sexualidade, embora hoje em dia seja o que mais esteja aplicando.
É, uma máscara cai aos poucos, e eu posso sentir que essa está se desprendendo aos pedaços, em contrapartida a cada pedaço que cai uma parte de mim aparece e essas partes nem sempre são agradáveis a todos, nem agradáveis por completo pra mim, mas bem ou mal, é o Pietro. É quem sou.
Eu ouvi uma frase de um dos meus colegas que permite alguns poucos pensamentos de tão direta que é, acho que seria egoísmo não compartilhar ela com vcs
"Posso lutar contra o mundo sobre o que acho certo, mas não vou lutar contra mim mesmo"
Espero que essa frase os coloque pra pensar da mesma forma que eu pensei quando a conheci.
sábado, 18 de setembro de 2010
Eis o recomeço!
Apaguei tudo o que tinha escrito antes. Esse texto se coloca como um recomeço para que possa expor pra mais pessoas, pra mim mesmo e para poder ter um registro de como minha opinião tem se desenvolvido com relação a pessoa que sou. O homem que sou está na descrição ao lado ela é dispensável, mas o que queria com isso tudo é o que quero poder colocar a todos.
A busca pela própria identidade é isso que o 100 Máscaras propõe.
100 máscaras, já que hoje sou uma pessoa que tem N imagens que não condizem com o Pietro que existe atualmente. Um cara que vive uma máscara hetero sem que seja, que tem para os amigos gays, certa postura do mesmo tipo sem seja também, simplesmente uma pessoa com identidade diferente dos rótulos. Um universitário que convive numa vida de destaque, numa universidade de destaque, com exposição considerável, sem que tenha procurado essa posição. Filho caçula que dos 3 é o porto seguro dos pais e que infelizmente se torna pilar para os progenitores, no entanto, as vezes fica sem “pé” pra se firmar, mas que tem que ser o “solo” pra que os seus pais possam se firmar e ter referência. Enfim, existem muito mais Pietros nesse que os escreve, mas que infelizmente seria perda de tempo discorrer sobre eles, se faz melhor poder falar sobre as situações do dia-a-dia para poder entender melhor sobre minha identidade.
Espero imensamente que esse blog seja um bom ponto de discussão e que eu possa crescer como pessoa com ele (assim como os que eu sei que o acompanharão também crescerão), derrubar certas máscaras, assim como fiz algumas vezes e que compreenda melhor qual a minha identidade para que tenha referência no mundo que me cerca.
A busca pela própria identidade é isso que o 100 Máscaras propõe.
100 máscaras, já que hoje sou uma pessoa que tem N imagens que não condizem com o Pietro que existe atualmente. Um cara que vive uma máscara hetero sem que seja, que tem para os amigos gays, certa postura do mesmo tipo sem seja também, simplesmente uma pessoa com identidade diferente dos rótulos. Um universitário que convive numa vida de destaque, numa universidade de destaque, com exposição considerável, sem que tenha procurado essa posição. Filho caçula que dos 3 é o porto seguro dos pais e que infelizmente se torna pilar para os progenitores, no entanto, as vezes fica sem “pé” pra se firmar, mas que tem que ser o “solo” pra que os seus pais possam se firmar e ter referência. Enfim, existem muito mais Pietros nesse que os escreve, mas que infelizmente seria perda de tempo discorrer sobre eles, se faz melhor poder falar sobre as situações do dia-a-dia para poder entender melhor sobre minha identidade.
Espero imensamente que esse blog seja um bom ponto de discussão e que eu possa crescer como pessoa com ele (assim como os que eu sei que o acompanharão também crescerão), derrubar certas máscaras, assim como fiz algumas vezes e que compreenda melhor qual a minha identidade para que tenha referência no mundo que me cerca.
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