quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A "dor" de ver a realidade

Não é dor, acho que é frustração, mas poder enxergar que se quer uma pessoa que se quer por completo em sua vida e que não tem a mesma projeção de forma recíproca, me deixa meio inquieto. E sim, tenho sentido isso por parte do Pedro.

Digo isso pelo fato de o mundo dizer que sou um homem nota 10. Atraio bons amigos para a minha volta (manja o ditado do jardim e das borboletas), mas tenho errado no quesito relacionamentos amorosos. Não sei o que acontece ainda. Mas em breve entenderei. Acho que não consigo processar isso e o quadrimestre ao mesmo tempo. Mas como o quadrimestre tem data limite (e minha vida amoroso aparentemente não) tenho que investir esforços nos estudos. Aos que acompanham (se existir alguma alma lendo essas minhas baboseiras) torçam por mim. Até dia 12 toda e qualquer postagem será com ênfase em reclamar, só vem nabos por ai!

Mas como sempre meu mentor espiritual me assopra aos ouvidos palavras que dão muito ânimo quando não há mais. O ensinamento de hoje foi "enquanto você está ai reclamando com essas coisas pra fazer e porque pode viver em sua plenitude têm pessoas brigando consigo mesmas pela vida!". Não sei de vocês, mas essa frase me induz ao sentimento de gratidão sobre tudo que a vida tem me dado até hoje. Daí os problemas viram somente oportunidades de se viver de forma mais, digamos, emocionante (é parte do sentimento, mas não ele por completo).

Penso que me desligar e dormir um pouco do mundo me fará bem, me dará forças e mente pra poder terminar de estudar pra prova de amanhã de manhã (o café também me dará essa ajudinha :P).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

São só palavras! E apenas elas.

Tive que tirar o começo da postagem pro blog se manter anônimo. Mas a contextualização é essa mesmo que está disposta! :)


Como diz Pietro, que a propósito diz tantas coisas

"A essência dos outros está nas suas atitudes e não nas suas palavras"

Foi o que constatei hoje quando liguei pro Pedro, ele não atendeu e em poucas palavras recebo em seguida a resposta via mensagem dizendo que está com Renan, ou em outras palavras, não me procure agora, pode me prejudicar. Depois de hoje aprendi que não há espaço pra minha pessoa na vida dele, não nos moldes que procuro. É o momento de reconhecer isso e colocar meu time fora de campo.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Alinha tênue entre prender um coração e aprisionar a alma

Há um tempo atrás conheci um rapaz, mais novo que eu, chamado Pedro. Também conhecido como Pedrinho, Pedrão, o Lenhador, o Cantor, enfim, o meu menino mandão. Mas infelizmente, o destino colocou um calcanhar de Aquiles nessa relação, ele namora. Quando ficamos ele não namorava efetivamente porque tinha terminado com o namorado por conta de uma traição que sofrera. Acho que no calor da noite e ao espírito da vingança ele aceitou ficar comigo, mas desde então essa relação não ficou baseadas em plenos beijos. Temos sido, mesmo que parcialmente suporte um ao outro. E mesmo depois de descobrir que não sente mais o sentimento que tinha pelo seu namorado, mesmo depois de 2 anos de relacionamento, ele ainda tem dificuldades de se desvencilhar dessa relação, penso que sejam vários os motivos. Alguns vinculados com a consideração que ele tem com seu atual, que mesmo não o amando, ainda há a fraternidade latente. Infelizmente o namorado dele não está passando por uma boa fase familiarmente falando, e eu em minha consciência pedi que o Pedro desse um suporte a ele, até o tempo que fosse aceitável. Pode ser que eu o entreguei de volta aos braços da pessoa que mais ameaça a minha possibilidade de ser feliz com alguém atualmente (de fato), ainda por cima eu não tenho mais nada do que meus argumentos para mantê-lo próximo de mim. O namorado dele está lá presente todos os dias se necessário e mesmo isso me incomodando profundamente ao ponto de ter uma dor física ao saber que ele está com outro homem que não seja eu, penso que seja a coisa integra para ser feita. Prefiro passar pela dor da possibilidade de perda (que não prática, como nunca o tive não posso dizer que o perderei) do que da idéia de ter sido desumano com um ser humano que precisasse de apoio.

E mesmo que tudo isso dê errado no aspecto de não conseguirmos ficar juntos numa relação saudavel, ao menos o Pedro me abriu portas para poder enxergar a possibilidade que tenho de ser feliz. De ser especial pra alguém por completo e que a situação inversa também é verdadeira.

Enfim, trocando em miúdos, quando a dor de corno passar eu voltarei como um ser humano bem melhor do que fui antes de conhecê-lo.