sexta-feira, 6 de abril de 2012

Do café solúvel, indo pela mostra restaurada, para um tarde de reavaliações.

Hoje é sexta-feira santa e eu estou no laboratório com a Alê. Até ai nada demais, apesar de que gostaria de poder ficar em casa de pernas pro ar curtindo meu mau humor. Mas a cabeça ocupada me deixa mais calmo pra poder permanecer bem nesses dias.

Ontem olhando as pessoas que stalkeio e que tenho favoritados no Chrome, eu fui ver o perfil de Renan, o namorado de Pedro. Vi que ele (o Pedro) voltou pro Facebook. Esse tipo de informação fez com que um grupo de sentimentos retornassem, nenhum deles efetivamente bom.

Dormi assim ontem, acordei hoje da mesma maneira. Daí, pra poder exteriorizar isso pensei em escrever um pouco. Acredito que, parcialmente, deu certo. :)

Dá-lhe colocar pensamentos positivos em mente, porque um dia eu irei transformar essa feia lagarta que está incubada no peito numa linda borboleta livre e gradiosamente liberta (Eike viadagem esse coments rs...). E mesmo tendo a forte impressão de que o Pedro e eu ainda iremos conviver diretamente (mas não continuamente), não penso que essa metamorfose será com ele, afinal ele só plantou algo, não cultivou, daí deixou as ervas daninhas e aos que estão dispostos a cuidar. Essa transformação será com alguém essencialmente bom, disposto e complementar a o que falta na minha pessoa.

"Deixe pra trás o que não te pertence. O que realmente não te pertence. Liberte-se da posse e do rancor que impedem o desapego. É necessário pra que você se torne quem realmente quer ser. Essa pessoa que se tornará pelo o que há em você e não pelo o que está com você. A supervalorização da posse e o auto afirmação do ego são o que sustentam esse conduta inapropriada.

Mas ao mesmo tempo se apegue, mas não a coisas e sim contextos. Ao belo e somente isso. E se nenhuma lição virtuosa puder ser atribuída a essas pontualidades, simplesmente tenha a gratidão por elas terem acontecido. Isso já basta. Assim como basta ter se permitido, ter recordado e por ter permitido com que tenha ido. E mesmo sendo descontínuo, torna-se encubado em um local interior. Torna-se parte do aprendizado, mesmo que inútil nesse presente momento. E por definição, tudo que se encontra incubado está em transitoriedade. Um dia, quando desincubar, não permitirá que você seja o mesmo. Então permita incubar somente o que fará de você seja a pessoa que realmente quer ser."

Às 1:11:00 h e a inspiração veio com: