terça-feira, 31 de julho de 2012

Descarte (interpessoal) não reciclavel

Não sei se eu quem sou velho demais, se minha criação priorizou alguns quesitos que em outras não eram prioridade, mas vejo que minha cabeça não compartilha o mesmo pensamento de um grupo, até que substancial.
As pessoas não estão acostumadas a pensar que animais e pessoas não são coisas para serem tratadas com tamanha possibilidade de descarte. Pessoas novas aparecem na vida de terceiros e outras pessoas já presentes não se tornam mais prioridade para o convívio, Com isso, essas pessoas são obrigadas a se reinventar e suprir essa lacuna de relação interpessoal que se ocasiona. De forma tão intensa querem retornar ao convívio como se nada tivesse acontecido, mas essa mesma premissa exige uma análise muito particularizada.
Ou até pra modelos de convívio mais simples, com animais. Pensar que animais são adereços domésticos é a expressão maior de 'coisificação' de um ser que sente medo, frio, fome, felicidade e compaixão. E que o desprezo, coerção e abandono simplesmente trazem um grupo de sentimentos tão ruins a esse ser que, em muitos momentos, entenderia o que está acontecendo.
Acho que isso serve como registro pessoal para eu poder lembrar como algumas pessoas são, como elas priorizam modelos de convívio que, pra mim, são incorretos. E como tudo isso pode vir de pessoas que eu tinha uma grande consideração, mas que hoje diminuiu drasticamente.

terça-feira, 17 de julho de 2012

... já que não há com quem falar essas minhas besteiras...

Meados da 00:21h de uma segunda-feira, metade de julho. Vejo essa postagem como registro pra que num futuro possa relê-lo e poder compreender que essas frustrações passaram.

Estou na república, depois de uma tarde improdutiva de organização de afazeres para manter um projeto que não vejo mais prazer em participar. O do cursinho pré vestibular na universidade. Não é mais idealmente proposto pra pessoas que não tem condições de pagar, mas sim para manter uma plataforma propagandista em cima de uma pró reitoria onde seus servidores pseudo trabalham.

Agora noite fiquei pensando nos programas de tevê e como penso que possa ser meu futuro. Afinal, no término do ano que vem essa vivência dessa república acaba. Feliz, ou infelizmente.
Penso que preciso de um estágio. E isso seria a colocação perfeita para poder me desvencilhar do projeto do cursinho pré vestibular. E esse tipo de passo dado não seria apenas uma forma de poder focar meus pensamentos em novas metas, seria uma maneira de poder ganhar dinheiro de uma forma que as pessoas normais ganham (com um retorno financeiro mais próximo do decente).

E ao ver os muleques que moram comigo na rep chegando de suas idas aos fast foods com suas capacidades bilingues e abrindo seus notebooks VAIO customizados eu penso que além de retardatário ainda me falta o paitrocínio. Enfim, mesmo sabendo que as coisas veem mais devagar pra mim, também penso que o que vier será mais nitidamente meritocrático. Mesmo achando que nesse momento de desconforto emocional não seja assim, muito justo.
Afinal, momentos de derrotismo emocional todos temos, a diferença é não deixar que eles nos dominem por completo e continuamente. Acredito que derramando isso aqui amanhã estarei melhor, já que não há com quem falar essas minhas besteiras, ao menos eles se esteriorizam aqui para que, num futuro próximo, eu possa ver o registro com olhos de que isso tudo foi um passado de aprendizado.

Boa noite.