terça-feira, 25 de setembro de 2012

O calor da cura sara e cristaliza!

Foram dois movimentos, e aos seguidos toques estes meus pedaços foram arrancados. Quieto e de olhar ineterrpupto, me deixei que levasse. Era meu, mas tinha que ir e mesmo que hoje este pedaço falte e eu tenha que lidar com a molestia e a sanguínea expressão das gotas ao chão, é isso que tenho que viver. É a minha pedida. Está feito.

Não peço que se reconstitua o ponto que hoje é muito faltante, só quero que não seja mais importante, quero que eu possa olhar pra frente e, mesmo sabendo desta deficiência adquirida, que eu posso prosseguir. Poderei saber que não falta nada além do apropriado, que a cada momento que passar mais e mais se ela fecha, para nunca mais arrancarem. Porque não há mais onde, com as unhas, fissurarem os dedos exigindo a retirada de algo que não lhes pertence, nem a mim. E mesmo com a diferença que comigo é arrancado as forças, dolorosamente. Contigo é pego quente, pulsante, nas mãos e, logo em seguida, jogado ao chão, para que putrife, porifique (e não purifique)!

Enfim, deixe viver livre em seus próprios passos, eu não morri, portanto, tenho que estar feliz com a possibilidade de poder refazer meu caminho com a independência da minha cautela, do meu (novo) bonsenso!

Prossiga!

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