quarta-feira, 12 de setembro de 2012

TRANSFORMANDO LIXO EM PEDRAS PRECIOSAS

Sim, há algumas semanas eu me sinto um lixo. Efetivamente não me sinto bem com algumas coisas que me aconteceram faz algumas semanas. Na verdade em muitos dos momentos eu me senti péssimo, ao ponto de questionar meu valor como pessoa e onde eu estou errando drasticamente para que algumas destas coisas aconteçam.

Bom, a situação é a seguinte, eu conheci um rapaz, bixo da minha faculdade. Nós ficamos na segunda vez que nos vimos e desse dis em diante tivemos desenvolvido uma relação de convivencia e ficavamos sempre. Dentro de nosso circulo de conversas e convivências sentia algumas limitações nesse relacionamento que se desenvolvia, como a falta de diálogo dele as vezes, a singela incapacidade de liderar uma relação a 2 em momento algum, a irredutibilidade dele na cama, a secura nas mensagens. Mas em um primeiro momento pensei que fossem neuras minhas, afinal por muito tempo eu não me interessei por ninguém que me permitisse conhecê-lo de fato. Isso ao mesmo tempo que me deixou com expectativa, me deixou receoso! Sentia que precisava de calma!
Pois bem, propus a ele a possibilidade de nos conhecermos com a calma que os bons relacionamentos se desenvolvem, mas sempre sendo presentes um do outro. E nesse contexto eu disse que se ele quisesse se sentir a vontade de ficar com outra pessoa seria tudo bem, afinal eu não poderia cobrar um modelo de formalidade em um relacionamento que eu não sabia se queria nesse momento. Até meu mentor espiritual disse pra ir com calma. Disse que o que é bom na vida vem com calma, ao menos pra mim! Isso me confortou muito naquele momento. :)
As semanas passaram e um dia no Starbuks ele me disse que tinha ficado (err dormido) com um rapaz da minha faculdade. Relutei ao ouvir, não gostei, mas não poderia cobrar ele, e em alguns pontos me senti orgulhoso em poder saber que ele tinha essa abertura de dialogo comigo, na situação contrária eu me sentiria um lixo.
Os dias se passaram e depois eu descobri que ele participou de mais "festinhas do tipo", incluíndo um grupo de orgias na universidade que estudamos, e tranzar com 2 grandes amigos meus (mais sim, muuuuuitos próximos). E quando soube do meu ultimo amigo, o Rodrigo, eu fiquei nitidamente transtornado emputecido, me sentindo um lixo (exatamente na contextualização emocional que esta palavra pode materializar). Disse poucas coisas pra ele pela net, mas ainda assim eu fui respeitoso. Depois conversamos e ele me disse que eu era uma das melhores pessoas que ele tinha conhecido nos ultimos tempos, e me questionei como ele tratava as pessoas que não eram tão boas na vida dele, porque comigo não houve o mínimo de respeito e consideração ao fato de ele saber que eu não gostava destas suas atitudes.
Passados os dias eu conversei com estes 2, até então, amigos. Um deles tinha dito pra esse rapaz que eu ficava que esta tranza deles seria um segredo que ficaria entre eles, e que seria guardado PRINCIPALMENTE DE MIM. Pensem em algo que me enfureceu! Qndo este infeliz veio conversar comigo eu não consegui ser a pessoa mais gentil que eu sempre tento ser com todos, fui seco, ríspido, demosntrei o que sentia sem encanar em muita coisa, só queria exoscisas aquele demônio que estava dentro de mim, mas ele não se foi!
O segundo amigo veio de maneira online conversar comigo, disse a importancia de minha amizade com ele, disse o seu grau de arrependimento e muitas outras coisas que nem sei se cabem serem ditas. Mas em todo momento (e ainda isso bugorna em minha mente) pensava onde estava o mínimo de consideração aos meus sentimentos. Sei que naquele momento específico o rapaz e eu não ficavamos fixamente (fazia uns 5 ou 6 dias que optamos em ficar em condições pontuais), mas porra, consideração virou papel higienico pra passarmos no rabo e em seguida no lixo sem nem olhar o rastro que deixou. fode demais! E mesmo em nossas conversas, ele (meu amigo que quiz se redimir) diz coisas com base em sua franqueza, sendo até audaz nas conversas online, mas na unica vez que nos vimos pessoalmente, senti que ele está pisando em ovos. Enfim, sei que, assim como o rapaz que eu fiquei, pra ele eu não estou valendo muito e qualquer desejo de correção do erro é uma tentativa de se fazer melhor com sua consciência e não uma tentativa de querer me fazer sentir melhor.

Em complementariedade, para deixar a minha cabeça mais em parafuso, o rapaz que fiquei no final do ano passado, o Pedro retornou, solteiro e querendo restabelecer o contato. Eu permiti isso ao ponto de aceitá-lo na minha casa por uma noite. Mas confesso que depois desta noite eu o senti meio distante, como se já tivesse concluído seu desejo. Enfim, se meu pagamento cair nessa semana (atrasos infinitos nessas Dilmas) eu vou pra cidade do Pedro a convite dele. Quero ver como será! Com isso poderei terminar de exoscisar este demônio que me perturbou por um tempo e que neste momento vem pra ser totalmente retorado do meu coração. Será mais uma amizade que terei.

Enfim, postei esse texto gigante porque senti esta necessidade, preciso documentar este momento da minha vida que tem sido tão controverso, tão duro, de tanto autoconhecimento. Acho que se não fosse Pietro, Fernando e Kaio eu não saberia lidar com esta situação da maneira que eu lido hoje.

E se não fossem os meus pedidos e as confortadas de Pietro, eu me sentiria bem pior!! Se que em algum momento e em breve acharei uma pessoa que não seja "meia pessoa que curta", vai ser alguém que me completa em sua plenitude. :) Só o que me fode até então é essa carência em excesso! Mas sei que ela passará assim que eu tiver alguém realmente bom ao meu lado! Eu consegui a família que sempre quis, me resolver com a minha sexualidade, consegui vir pra melhor universidade do país, consegui me tornar um perquisador, porque não posso viver uma grande paixão e para o resto da vida! Me mantenho integro porque, além de não curtir as farras promiscuas e insanas, penso em ser o Homem certo para o Homem certo (sim, âmbos com h maiusculo). É uma questão de respeitar aquele que determina esse meu aprendizado e ganho em vida, o tempo!

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