terça-feira, 22 de novembro de 2011

Alinha tênue entre prender um coração e aprisionar a alma

Há um tempo atrás conheci um rapaz, mais novo que eu, chamado Pedro. Também conhecido como Pedrinho, Pedrão, o Lenhador, o Cantor, enfim, o meu menino mandão. Mas infelizmente, o destino colocou um calcanhar de Aquiles nessa relação, ele namora. Quando ficamos ele não namorava efetivamente porque tinha terminado com o namorado por conta de uma traição que sofrera. Acho que no calor da noite e ao espírito da vingança ele aceitou ficar comigo, mas desde então essa relação não ficou baseadas em plenos beijos. Temos sido, mesmo que parcialmente suporte um ao outro. E mesmo depois de descobrir que não sente mais o sentimento que tinha pelo seu namorado, mesmo depois de 2 anos de relacionamento, ele ainda tem dificuldades de se desvencilhar dessa relação, penso que sejam vários os motivos. Alguns vinculados com a consideração que ele tem com seu atual, que mesmo não o amando, ainda há a fraternidade latente. Infelizmente o namorado dele não está passando por uma boa fase familiarmente falando, e eu em minha consciência pedi que o Pedro desse um suporte a ele, até o tempo que fosse aceitável. Pode ser que eu o entreguei de volta aos braços da pessoa que mais ameaça a minha possibilidade de ser feliz com alguém atualmente (de fato), ainda por cima eu não tenho mais nada do que meus argumentos para mantê-lo próximo de mim. O namorado dele está lá presente todos os dias se necessário e mesmo isso me incomodando profundamente ao ponto de ter uma dor física ao saber que ele está com outro homem que não seja eu, penso que seja a coisa integra para ser feita. Prefiro passar pela dor da possibilidade de perda (que não prática, como nunca o tive não posso dizer que o perderei) do que da idéia de ter sido desumano com um ser humano que precisasse de apoio.

E mesmo que tudo isso dê errado no aspecto de não conseguirmos ficar juntos numa relação saudavel, ao menos o Pedro me abriu portas para poder enxergar a possibilidade que tenho de ser feliz. De ser especial pra alguém por completo e que a situação inversa também é verdadeira.

Enfim, trocando em miúdos, quando a dor de corno passar eu voltarei como um ser humano bem melhor do que fui antes de conhecê-lo.

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