terça-feira, 31 de julho de 2012

Descarte (interpessoal) não reciclavel

Não sei se eu quem sou velho demais, se minha criação priorizou alguns quesitos que em outras não eram prioridade, mas vejo que minha cabeça não compartilha o mesmo pensamento de um grupo, até que substancial.
As pessoas não estão acostumadas a pensar que animais e pessoas não são coisas para serem tratadas com tamanha possibilidade de descarte. Pessoas novas aparecem na vida de terceiros e outras pessoas já presentes não se tornam mais prioridade para o convívio, Com isso, essas pessoas são obrigadas a se reinventar e suprir essa lacuna de relação interpessoal que se ocasiona. De forma tão intensa querem retornar ao convívio como se nada tivesse acontecido, mas essa mesma premissa exige uma análise muito particularizada.
Ou até pra modelos de convívio mais simples, com animais. Pensar que animais são adereços domésticos é a expressão maior de 'coisificação' de um ser que sente medo, frio, fome, felicidade e compaixão. E que o desprezo, coerção e abandono simplesmente trazem um grupo de sentimentos tão ruins a esse ser que, em muitos momentos, entenderia o que está acontecendo.
Acho que isso serve como registro pessoal para eu poder lembrar como algumas pessoas são, como elas priorizam modelos de convívio que, pra mim, são incorretos. E como tudo isso pode vir de pessoas que eu tinha uma grande consideração, mas que hoje diminuiu drasticamente.

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