As vezes nos iludimos com palavras, quanto na verdade são as atitudes que mais importam. Pensamos que podemos mudar o mundo numa visão imediatista, mas as grandes mudanças ocorrem aos poucos, sem imposições, sem determinar o certo e errado e sempre sabendo que a nossa perspectiva de mudança está sujeita ao julgamento e alteração do outros. Sim o outros. Esse indivíduo que, ao mesmo tempo que é o motivo de querer mudar o mundo, é a síntese de nossa revolta por não sermos atendidos no que queremos. É observando o outro que temos referência de nós mesmos, sem esse conflito não teríamos como ter identidade, uma projeção de auto imagem no mundo. Mas ainda assim nos cansamos do outro e queremos viver nossa individualidade nosso egoísmo inerente, nosso desejo de nos distanciarmos do outro em função de não podermos enquadrá-los em nossos modelos de conduta social.
Penso que em muitos momentos eu fique feliz com as coisas que me ocorrem, por isso quis escrever isso. Vendo a forma de atuação de um conhecido, fico me perguntando se esse tipo de pessoa não consegue compreender o tipo de postura egoísta que tem tido e qual o destino que o espera, a vida socialmente reclusa. É triste isso.
Mas ao mesmo tempo penso em como certas habilidades minhas tem sido colocadas literalmente a flor da pele, podendo sentir como o convívio com as pessoas pode ser agradável. Percebi isso nesse sábado, vendo que o mundo é muito maior que a realidade que vivo, isso porque a extensão da realidade que vivo é tão pouco comparado com o que ainda não conheço. É exatamente isso que irei procurar de hoje em diante, novas realidades, novas formas de pensar, novas perspectivas pro dia-a-dia. Acho que é isso que mais importa! :)
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