domingo, 4 de março de 2012

O reaprendizado

Sempre achei que fosse um homem que soubesse saber até onde poderia ir, e onde não era apropriada tal ação. Mas nessa sexta tive uma forma um tanto quanto diferente de aprender que as coisas não funcionam dessa forma.

Na sexta-feira de noite eu estava na faculdade esperando alguns amigos para poder sair e tomar uma cerveja, dessa forma eu tive uma intervenção de Pietro que no momento eu não entendi NADA. Esse tipo de acontecimento de frustrou demais, afinal sempre me vi como uma pessoa capaz de poder entender bem sobre as entrelinhas da vida. Me enganei, existe mais coisa do que eu possa observar ainda.

Passei o final de semana inteiro de mau humor sem justificativa explicita, e isso me frustrava. Ontem próximo da meia noite, quando fui dormir, esperava que no dia de hoje pudesse acordar melhor. O que de fato aconteceu. E ao acordar pude ver que eu tenho corrido atrás de borboletas que não estão dispostas a viver no meu jardim. Trocando em miúdos, há um tempo um amigo meu de Bauru (bêbado demais) se assumiu pra mim e, desde então, ele não convive mais comigo, por algum tipo de receio que eu mesmo não entendia. Pensei que fosse medo dele em se expor (muito embora eu não demonstre nenhum comportamento "viadesco"), enfim, nesse ano fui ao encontro dele pra tentar entender o que ele queria com aquele tipo de atitude. Ele me disse que disseram a ele que eu tinha falado dele, fato que não é verdade, mas enfim, ele diz isso. A nossa conversa foi bem rápida e eu propus que conversássemos novamente e com calma pra poder resolver esse mal entendido, ele acordou (no momento que as pressas entrava em seu carro pra ir embora e acabar com aquela situação). Achei uma situação estranha, mas relevei o fato dele estar com uma pressa absurda e de eu tremer por dentro como bambuzal ao vendo. Com isso, todos os dias que nos encontramos na faculdade ele passa reto por mim de uma forma muito estranha, com a intenção de não ser visto e/ou demonstrar que não quer ser chamado.

Enfim, vejo que se esse convívio não partir dele eu não tenho o que fazer. Não posso intimá-lo para deixá-lo numa situação de desconforto maior que ele já tem ao ter que passar do meu lado com "medo" de que eu aborde ele a qualquer momento. E não vou esperar que o convívio melhor com o tempo, isso não ocorrerá! Simplesmente deixarei ele levar a vida dele enquanto que levo a minha e o trato como uma alegoria do ambiente (embora esse tipo de atitude não me agrade). Não há o que fazer. E Diferente do que eu penso com relação ao Pedro (que ainda acho que nos depararemos para poder olhar no olho dele e ver a ultima coisa que ainda preciso aprender com aquele ser), com esse amigo meu de Bauru eu poupo isso. O unico propósito é que ele possa seguir a vida dele e feliz e eu a minha. Nada mais. :)

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